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Aumento no custo da cesta básica atinge 11 capitais em maio, com destaque para Porto Alegre e alta no preço do arroz

No mês de maio, o custo da cesta básica aumentou em 11 das 17 capitais brasileiras, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada pelo Dieese. A maior alta foi registrada em Porto Alegre, afetada pelas chuvas, com aumento de 3,33%. Florianópolis, Campo Grande e Curitiba também tiveram aumentos significativos, enquanto Belo Horizonte e Salvador apresentaram as principais quedas.

O aumento no custo da cesta foi impulsionado principalmente pelo arroz, com elevações de preço em 15 capitais. As enchentes no Rio Grande do Sul afetaram a oferta do grão, mesmo com importações realizadas. A Conab realizou um leilão para a compra de arroz importado, visando reduzir os preços no mercado interno.

São Paulo continuou apresentando a cesta mais cara do país, seguida por Porto Alegre e Florianópolis. Nas regiões Norte e Nordeste, os menores preços médios foram registrados em Aracaju, Recife e João Pessoa. Todas as capitais tiveram aumento no preço da cesta na comparação anual, com exceção de Goiânia.

Considerando a cesta mais cara, o Dieese estimou que o salário mínimo em maio deveria ser de R$ 6.946,37. Em Porto Alegre, a equipe técnica do Dieese teve dificuldades na pesquisa de preços devido às chuvas, com apenas 73% dos estabelecimentos visitados. A percepção foi de que não houve desabastecimento na cidade, apesar de problemas de logística e distribuição.

Em resumo, o aumento no custo da cesta básica em diversas capitais brasileiras reflete a realidade econômica do país, com impactos principalmente no preço do arroz. As ações realizadas pela Conab indicam um esforço do governo para mitigar os efeitos desse aumento nos preços dos alimentos. Ainda assim, a estimativa do Dieese para o salário mínimo mostra o desafio em garantir condições dignas de vida para a população.

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