Manifestações bolsonaristas no Congresso Nacional

No dia 13 de outubro, senadores e deputados federais alinhados ao campo bolsonarista se pronunciaram a favor de uma CPI e do impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. A Folha de São Paulo trouxe à tona que o gabinete do ministro solicitou de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões contra bolsonaristas no inquérito das fake news durante e após as eleições de 2022.

O senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, classificou as ações como criminosas e uma interferência ilegal nas eleições em que seu pai foi derrotado por Lula. Ele afirmou em discurso no Senado que “se isso for confirmado […] é uma prova de uma interferência direta do presidente do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]”.

O Senado, como Casa responsável por analisar pedidos de impeachment contra ministros do STF, viu a notícia com preocupação. Enquanto isso, o gabinete de Moraes afirmou que todos os procedimentos foram oficiais e regulares.

No campo bolsonarista, o senador Eduardo Girão já prepara um pedido de impeachment contra Moraes, contando com o apoio de outros parlamentares. A tensão política se intensifica, com pressões para destituir ministros da mais alta corte do país.

Em meio a todo o cenário, a oposição governista se manteve em silêncio, enquanto os bolsonaristas continuam sua ofensiva contra Moraes e o STF. Líderes como Rogério Marinho e Silas Malafaia pedem o afastamento do ministro e questionam sua legitimidade.

Os deputados bolsonaristas na Câmara também se unem em prol do impeachment de Moraes e da abertura de uma CPI para investigar abuso de autoridade. As manifestações contrárias ao ministro se ampliam, demonstrando um cenário político cada vez mais polarizado no Brasil.

O ex-procurador Deltan Dallagnol e outras figuras públicas também se pronunciaram nas redes sociais, destacando a gravidade da situação e a necessidade de medidas concretas diante das revelações envolvendo Moraes.