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Violência contra a mulher: um problema antigo e atual que exige urgência e coragem para ser enfrentado e combatido

Violência contra as mulheres: um problema antigo e atual

Todas as meninas e mulheres são afetadas por este problema antigo e atualíssimo, especialmente as mulheres negras e mais vulnerabilizadas. Não há outro caminho, senão encararmos essa questão com urgência e coragem proporcionais às danosas consequências individuais, familiares, econômicas, sociais e políticas que provocam.

É avassalador vivenciar uma situação episódica ou frequente de violência, enfrentar o dia seguinte, o medo, a culpa inexistente que pesa nos ombros, a tentativa de disfarçar a marca física ou emocional, o receio de denunciar.

Queremos que todas as mulheres saibam: estamos juntas, sentimos as dores de quem sente essa dor. Como ministras, além do abraço acolhedor que enviamos, temos trabalhado incansavelmente para transformar essa realidade e vislumbrar um futuro de igualdade, respeito e autonomia para todas nós.

Neste mês de agosto trouxemos ao centro dos debates a necessidade de proteção da vida e dignidade das brasileiras, com a Mobilização Nacional pelo Feminicídio Zero e contra todas as formas de violência, ação que se soma a diversas políticas e medidas implantadas no último ano.

No mundo do trabalho, lançamos a 7ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, que estimula a adoção de políticas e práticas de equidade de gênero e raça na cultura organizacional, atuando nos casos de agressão e assédio, buscando ainda eliminar barreiras no acesso ao trabalho, na remuneração, ascensão profissional e permanência das mulheres no emprego. Mais de cem empresas de todo o país participam do projeto e juntas movimentaram mais de R$ 680 bilhões na economia brasileira em 2023.

Aprovamos a lei da igualdade salarial entre homens e mulheres, realizamos editais com oferta de bolsas de estudo para mulheres negras, indígenas, quilombolas e ciganas em mestrados e doutorados; reestruturamos o Ligue 180 para orientações, informações e denúncias de violência contra mulheres, aprovamos políticas para fomentar emprego e autonomia financeira das mulheres.

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