Renúncia de Thierry Breton da Comissão Europeia surpreende a União Europeia
Por Michel Rose e Foo Yun Chee
PARIS/BRUXELAS – Nesta segunda-feira, uma reviravolta inesperada ocorreu na transição de poder altamente política da União Europeia. Thierry Breton, da França, renunciou abruptamente à Comissão Europeia, sendo substituído pelo ministro das Relações Exteriores, Stéphane Séjourné, como candidato de seu país para o próximo órgão executivo da União Europeia.
Breton anunciou sua saída em uma declaração com palavras duras, enquanto a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen – a quem ele acusou de “governança questionável” – se prepara para anunciar esta semana quem fará parte de sua nova equipe para um mandato de cinco anos.
Essa mudança surpreendeu a todos no cenário político europeu, gerando especulações e ansiedade sobre os próximos passos da Comissão Europeia.
O ex-comissário Breton vinha desempenhando um papel importante nas negociações e decisões da União Europeia, especialmente em questões relacionadas à economia e tecnologia. Sua saída repentina levantou questionamentos sobre o impacto que isso terá nas políticas e diretrizes futuras do bloco.
A substituição de Breton por Séjourné também levanta dúvidas sobre as relações internacionais da União Europeia, uma vez que cada comissário desempenha um papel crucial na representação do bloco em assuntos externos.
Diante desses acontecimentos, a Comissão Europeia se vê diante de um novo desafio para manter a estabilidade e a eficiência de suas operações, enquanto lida com essa mudança inesperada em sua equipe.
