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Prefeitura de Manaus decreta situação de emergência devido à seca severa no Rio Negro, implementando ações para comunidades ribeirinhas.

A situação de emergência decretada pela prefeitura de Manaus devido à seca severa que atinge o Rio Negro tem gerado preocupação e mobilização para atender as comunidades ribeirinhas afetadas. A medida coloca a capital do Amazonas, com quase 2,3 milhões de habitantes, na lista das cidades que devem receber recursos do governo federal para enfrentar a estiagem na região.

Segundo a Agência Nacional de Águas, o nível do rio está abaixo da média histórica para essa época do ano, tendo atingido a marca de 16,97 metros em Manaus. A tendência é que o nível continue diminuindo, o que é motivo de preocupação para as autoridades e a população local.

No ano passado, o nível mais baixo foi registrado apenas no final de outubro, o que causou dificuldades para aqueles que dependem do rio para o seu sustento. A navegabilidade ficou comprometida devido à exposição de estruturas submersas e bancos de areia, como relata Fabiane Aiub, que trabalha em um porto próximo ao Encontro das Águas.

O decreto assinado pela prefeitura nesta semana busca levar atenção básica pública para as famílias que podem sofrer com a seca, agravada pela situação do Rio Negro. Desde o final de agosto, o estado do Amazonas já havia decretado emergência não apenas em Manaus, mas em todos os outros 62 municípios.

A seca severa que atinge o Rio Negro tem impactado diretamente a vida das comunidades ribeirinhas, que dependem das águas do rio para diversas atividades. A prefeitura e o governo federal estão mobilizando esforços para prestar assistência e garantir o bem-estar dessas populações afetadas pela estiagem na região amazônica.

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