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Reforma constitucional polêmica é aprovada na Câmara dos Deputados, mas enfrenta resistência no Senado à medida que o governo busca apoio.

Reforma aprovada com polêmica no Senado

A reforma, que já havia sido aprovada sem problemas na Câmara dos Deputados, enfrentou um cenário mais desafiador no Senado. Com uma vitória apertada, a ala governista precisava de um voto para garantir sua aprovação, e ele veio do conservador Miguel Ángel Yunes, o que gerou críticas dos partidários do PAN, que o chamaram de traidor.

Os opositores da reforma alertam que ela pode enfraquecer a independência dos juízes e torná-los mais vulneráveis à pressão do crime organizado. Os partidos de oposição, como o PAN, o PRI e o Movimento Cidadão, já declararam que votarão contra a medida. A senadora do Movimento Cidadão, Alejandra Barrales, afirmou: “Repetimos: lutaremos até o fim para evitar esse ultraje contra a República e a democracia”.

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, a presidente da Suprema Corte, Norma Piña, alertou que a “destruição do sistema judicial não é o caminho a ser adotado”. A reforma proposta por López Obrador, que detém ampla maioria no Congresso, surgiu em meio a um confronto com a Suprema Corte, que bloqueou reformas anteriores relacionadas ao setor energético e à segurança pública.

A polêmica em torno da aprovação da reforma demonstra a divisão existente no cenário político atual. Enquanto o governo defende a necessidade da medida para fortalecer o sistema judicial, a oposição acredita que ela pode representar um retrocesso para a democracia e a independência dos poderes.

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