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Equipe de refugiados faz história nos Jogos Paralímpicos de Paris com o maior número de representantes e seis modalidades em disputa.






Equipe de Refugiados nos Jogos Paralímpicos de Paris

Equipe de Refugiados nos Jogos Paralímpicos de Paris

No dia 28 de agosto terá início os Jogos Paralímpicos de Paris e uma das grandes novidades será a presença de uma equipe de refugiados, composta por oito atletas e um corredor-guia, representando cinco países diferentes. Esta será a maior equipe de refugiados na história das Paralimpíadas, superando as formações anteriores em Rio-2016 e Tóquio-2020.

Os atletas refugiados competirão em seis modalidades distintas, sendo elas: paratletismo, halterofilismo, tênis de mesa, taekwondo, triatlo e esgrima em cadeira de rodas. É importante destacar que esses atletas competirão sob a bandeira do Comitê Paralímpico Internacional e terão a honra de ser a primeira equipe a marchar na cerimônia de abertura dos jogos.

Entre os integrantes da equipe, está Zakia Khudadadi, que já foi campeã europeia no taekwondo e relata que o esporte foi como uma luz em sua vida, especialmente por ter enfrentado desafios relacionados à deficiência em seu país de origem, o Afeganistão. Outro destaque é Ibrahim Al Hussein, um nadador sírio que competirá no triatlo em Paris, após ter participado das edições anteriores das Paralimpíadas.

O processo de seleção dos atletas refugiados é rigoroso e envolve critérios como desempenho atlético e aprovação do Acnur (Agência da ONU para Refugiados). Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional, ressalta a importância da presença destes atletas, que representam a esperança para milhões de refugiados em todo o mundo.

Com a equipe de refugiados mais forte e bem preparada da história, a expectativa é que esses atletas inspirem não apenas no campo esportivo, mas também como exemplos de superação e determinação para todos que enfrentam adversidades em suas vidas.

A participação dos refugiados nos Jogos Paralímpicos de Paris representa não apenas uma conquista esportiva, mas uma mensagem de esperança e resiliência para todo o mundo.


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