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Parlamentares ucranianos aprovam lei histórica que proíbe atividades de ramo da Igreja Ortodoxa ligado à Rússia






Parlamento Ucraniano Aprova Lei de Proibição da Igreja Ortodoxa Ligada à Rússia

Parlamento Ucraniano Aprova Lei de Proibição da Igreja Ortodoxa Ligada à Rússia

Por Yuliia Dysa e Olena Harmash

Kiev (Reuters) – Em uma decisão histórica, parlamentares ucranianos aprovaram nesta terça-feira uma lei que determina a proibição das atividades de um ramo da Igreja Ortodoxa ligada à Rússia. Essa medida marca um possível rompimento com uma instituição que o governo ucraniano acusa de colaborar com a invasão da Ucrânia por forças russas.

A maioria dos ucranianos segue a fé cristã ortodoxa, porém, há uma divisão entre aqueles que seguem o ramo tradicionalmente ligado à Igreja Ortodoxa Russa, conhecido como Igreja Ortodoxa Ucraniana (IOU), e os que fazem parte de uma Igreja Ortodoxa da Ucrânia independente, reconhecida pela hierarquia ortodoxa mundial desde 2019.

Esta decisão do parlamento ucraniano reflete a tensão política e religiosa que há anos permeia a região. O governo ucraniano argumenta que a Igreja Ortodoxa ligada à Rússia tem sido conivente com a presença militar russa em território ucraniano e, portanto, busca se distanciar dela.

A proibição das atividades dessa igreja representa um marco na busca por uma identidade religiosa mais independente e alinhada aos interesses nacionais da Ucrânia. No entanto, essa decisão pode gerar ainda mais divisões dentro da população ucraniana, que se encontra dividida entre diferentes associações religiosas e visões políticas.

É importante observar como essa nova lei impactará as relações entre a Ucrânia e a Rússia, especialmente no contexto de conflito que existe entre os dois países. A comunidade internacional também estará atenta aos desdobramentos dessa medida e suas possíveis repercussões na região.

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