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Torcedores de East Bengal e Mohun Bagan se unem em protesto contra estupro e assassinato de médica em Kolkata.






Protesto de Torcedores em Kolkata

União de Torcedores em Protesto Contra Estupro e Assassinato de Médica em Kolkata

No último domingo, os torcedores dos clubes de futebol indianos East Bengal e Mohun Bagan surpreenderam a todos ao deixarem de lado sua rivalidade e se unirem em protesto contra o recente caso de estupro e assassinato de uma médica em um hospital de Kolkata, na Índia.

A Durand Cup, competição entre os clubes centenários da cidade, teve sua partida cancelada devido a preocupações com a segurança, porém os fãs das equipes se reuniram perto do estádio Salt Lake para exigir justiça para a vítima de 31 anos, que faleceu no Hospital R.G. Kar, desencadeando uma onda de protestos por parte dos médicos em todo o país.

Os torcedores, que normalmente entram em conflito durante os grandes clássicos de Kolkata, demonstraram uma incrível união. O secretário-geral do Mohun Bagan, Debashis Dutta, expressou não ter ficado surpreso com a solidariedade vista nas manifestações.

Arundhati Biswas, torcedora do East Bengal, relatou ter sofrido ferimentos leves durante o protesto, mas se disse surpresa com a união dos grupos rivais. Inclusive, alguns torcedores do Mohammedan Sporting também se uniram aos dois grupos em um ato de solidariedade inédito.

O protesto foi marcado pela tranquilidade, apesar de alguns apoiadores terem sido feridos quando a polícia interveio para dispersar a multidão. Subrata Ray, torcedor do Mohun Bagan, foi detido, porém liberado posteriormente com a intervenção do presidente da federação indiana de futebol, Kalyan Chaubey.

O ex-goleiro da Índia e político Kalyan Chaubey condenou a prisão dos torcedores, afirmando que a manifestação foi pacífica. O zagueiro do Mohun Bagan e da seleção indiana, Subhashish Bose, também marcou presença no protesto, onde a principal demanda era por justiça para a vítima.

A jovem médica, que foi vítima de estupro e assassinato, estava em um turno extenuante de 36 horas no hospital, sendo que ela e seus colegas haviam solicitado comida por delivery para se manterem ativos. Segundo relatos de funcionários do hospital, a vítima se retirou para uma sala de seminários vazia para descansar, momento em que ocorreu a tragédia.


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