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Eleitores idosos podem decidir o resultado das eleições nos EUA, com Kamala liderando entre o grupo mais experiente.





Eleitores mais velhos podem ser decisivos nas eleições americanas

No cenário político dos Estados Unidos, onde o voto não é obrigatório, um grupo em especial tem se destacado: os eleitores com 65 anos de idade ou mais. Esses eleitores votam em proporções maiores do que qualquer outro grupo e representam quase 10 milhões de eleitores em Estados cruciais como Wisconsin, Michigan, Pensilvânia, Carolina do Norte, Georgia, Arizona e Nevada, totalizando quase 17% da população geral do país.

Em 2016, eleitores idosos apoiaram o republicano Donald Trump por uma margem de 7 pontos percentuais, resultado que se repetiu em 2020, com uma diferença de 5 pontos a favor do atual presidente.

Recentes pesquisas de opinião realizadas pelo New York Times e pelo Siena College apontam que a candidata democrata Kamala Harris está à frente de Trump por uma margem de 4 pontos percentuais em Estados-chave como Pensilvânia, Wisconsin e Michigan. Confrontos diretos mostram que Kamala lidera por 55% a 42% entre eleitores com 65 anos ou mais.

Howard Dean, ex-presidente do Comitê Nacional Democrata, destacou que, considerando que Joe Biden, de 81 anos, se afastou da eleição devido à idade, a campanha de Kamala ressalta a idade de Trump, que tem 78 anos e, segundo Dean, também enfrenta problemas cognitivos. A candidata democrata tem 59 anos, o que pode ser um diferencial na disputa.


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