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Ministro classifica ataques a indígenas guarani-kaiowá como “ato de milícia” em Mato Grosso do Sul e promete ação integrada do governo






Ministro classifica ataques a indígenas como “ato de milícia”

Ministro classifica ataques a indígenas como “ato de milícia”

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, fez declarações contundentes nesta quarta-feira (7) em relação aos ataques sofridos pelos indígenas guarani-kaiowá no estado de Mato Grosso do Sul. Ele classificou tais atos como “ato de milícia” e assegurou que o governo está empenhado em conter os conflitos através de uma ação integrada dos ministérios e órgãos do Executivo.

“As pessoas responsáveis por esse tipo de violência devem saber que não ficarão impunes”, afirmou o ministro. “Este é um compromisso do governo brasileiro e estaremos ao lado dos povos indígenas em sua luta por uma vida digna e decente.”

Em reunião com um grupo de dez indígenas de Mato Grosso do Sul, Silvio Almeida ouviu relatos sobre a situação na região. Na última segunda-feira (5), o governo reforçou a presença da Força Nacional na Terra Indígena (TI) Lagoa Panambi, em Douradina, onde ocorreram os ataques contra os guarani-kaiowá no último fim de semana.

A líder indígena Valdelice Veron, representante dos guarani-kaiowá da Grande Assembleia Aty Guasu, destacou que a situação na região já não pode ser considerada apenas um conflito, mas sim um verdadeiro massacre. “Exigimos segurança efetiva. Nossas aldeias estão sendo atacadas, nossas casas estão sendo queimadas”, declarou.

Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, os ataques ocorreram em território demarcado pela Funai em 2011. Os indígenas relatam que os agressores são policiais militares e fazendeiros armados, que teriam montado acampamento em área indígena.


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