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Operação Tun Tun: Colaboradora critica iniciativa da DGCIM de denunciar “ódio físico ou virtual” após eleições fraudulentas em julho




Artigo sobre Operação Tun Tun da DGCIM

Operação Tun Tun da DGCIM: críticas e polêmicas

A colaboradora criticou fortemente a chamada “Operação Tun Tun” da DGCIM, que foi lançada como uma forma de denunciar casos de “ódio” físico ou virtual em meio às medidas adotadas contra as mobilizações organizadas após as eleições presidenciais de 28 de julho. Essas eleições, que a oposição denuncia como fraudulentas, resultaram na reeleição de Maduro para um terceiro mandato de seis anos, com 52% dos votos contra 43% do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia.

A ‘Operação Tun Tun’ consiste em solicitar dados da pessoa que denuncia, como data, localização, “evidências físicas ou digitais que demonstrem a agressão ou ameaça”, e o número do telefone ou perfil social. Para a colaboradora, essa operação carece de argumentos jurídicos e se configura como uma forma de caça às bruxas contra cidadãos que se expressaram nas eleições de julho. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ela expôs suas preocupações em relação a essa operação controversa.

Os protestos que se seguiram às eleições resultaram em mais de 2.200 detenções, de acordo com o presidente Maduro, e 24 mortes, de acordo com ONGs de defesa dos direitos humanos. Tanto Maduro quanto a oposição alegam fraude eleitoral e afirmam ter em posse cópias das atas que comprovam a vitória da oposição.

Em meio a essa controvérsia, a sociedade venezuelana se encontra polarizada e em um clima de tensão política. A busca por justiça e legitimidade nas eleições continua sendo um tema central nas discussões públicas do país.


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