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Ministério da Agricultura declara fim de emergência zoossanitária no RS após controle da doença de Newcastle em aves comerciais.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em uma decisão publicada nesta terça-feira (6), anunciou o encerramento do estado de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul devido à detecção do vírus patogênico da doença de Newcastle em aves comerciais. A doença de Newcastle é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sintomas respiratórios, nervosos, diarreia e edema na cabeça desses animais.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) considera a doença de notificação obrigatória, pois é causada pelo vírus do grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1), que é virulento em aves de produção comercial. Mesmo com a declaração do fim do estado de emergência, o Mapa restringiu a exportação de produtos avícolas e material genético avícola apenas na região circunvizinha a 10 quilômetros do foco da doença.

As autoridades mantiveram procedimentos especiais de fiscalização na área afetada, garantindo a segurança dos produtos destinados ao mercado doméstico. A declaração inicial de emergência para a doença de Newcastle havia sido feita em julho, com validade de 90 dias, permitindo a realização rápida de ações de vigilância epidemiológica e aplicação de procedimentos de erradicação do foco.

O diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota, destacou que a avaliação da condição epidemiológica e a ausência de novos casos na região permitiram a normalização sanitária no estado do Rio Grande do Sul. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a transparência e prontidão das equipes de defesa agropecuária federal e estadual para resolver a situação de forma rápida e eficiente.

Em 17 de julho, o Mapa confirmou o diagnóstico positivo para a doença de Newcastle no município de Anta Gorda, após análise realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, reconhecido internacionalmente pela OMSA. A conclusão dos trabalhos de limpeza e desinfecção do foco foi informada à OMSA em 26 de julho, e os resultados das ações de vigilância na área não indicaram novos casos suspeitos para a doença até 31 de julho. A resolução do caso contou com a colaboração e eficiência das equipes de defesa agropecuária, garantindo a segurança do sistema de defesa agropecuária do Brasil.

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