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Denúncia de assédio de nadadora brasileira contra dirigente da CBDA é arquivada por falta de provas, segundo investigação do COB



Denúncia de Assédio na Natação Brasileira

Investigação de Assédio na Natação Brasileira

No cenário esportivo brasileiro, a denúncia de assédio feita pela nadadora Ana Carolina Vieira contra um dirigente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) tem gerado polêmica. A denúncia foi registrada em 2021 e, posteriormente, arquivada por falta de provas.

Há três anos, a atleta fez a denúncia ao compliance do Comitê Olímpico do Brasil (COB), mas somente esta semana veio a público revelar o ocorrido, após ser expulsa da delegação brasileira de natação por indisciplina e afirmar que a orientaram a procurar o COB para tratar de seu desligamento.

Diante das declarações de Ana Vieira, o COB abriu uma investigação interna para apurar o ocorrido. Segundo o comitê, a denúncia foi realmente feita, porém, não evoluiu devido à falta de provas e de novos depoimentos que corroborassem as alegações da nadadora. Portanto, não há nenhum caso pendente contra integrantes da natação no compliance do COB.

Em nota oficial divulgada recentemente, o COB reafirmou seu compromisso com o respeito e cuidado aos atletas, ressaltando que eventuais denúncias feitas por meio dos canais de atendimento e apoio do comitê são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com autonomia em relação ao executivo do COB.

É importante destacar que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA. O COB reitera a importância do respeito entre todos os envolvidos nas Missões e acredita que o acolhimento e cuidado com as pessoas que integram a Missão devem ser assegurados, independentemente das situações enfrentadas.

No contexto esportivo, a transparência e a ética são fundamentais para garantir a integridade e o bem-estar dos atletas. O desfecho desta investigação traz à tona a importância de uma cultura de denúncia e de apoio às vítimas de assédio, contribuindo para um ambiente esportivo mais seguro e saudável.

Por BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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