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Casamento bilionário: o conto de fadas real de um príncipe e uma princesa em meio a extravagância e ostentação






O Casamento dos Bilionários


O Casamento dos Bilionários

Era uma vez um príncipe, filho de um rei e uma rainha bilionários. O príncipe morava num castelo de 27 andares construído por seu pai, numa área conhecida no reino como Rua dos Bilionários. Em seu castelo, havia todo luxo que se pode imaginar, helipontos, piscina, academia, spa, teatro, uma garagem para 160 carros e até um quarto com paredes capazes de cuspir flocos de neve.

Um dia o príncipe se enamorou por uma princesa, igualmente afortunada. Alguns anos depois de iniciado o romance, os dois celebraram a união num evento que atraiu nobres do mundo inteiro. Damas e cavalheiros viajaram longas distâncias em seus jatos particulares para festejar o amor dos dois e testemunhar ao vivo o evento que certamente entraria para a história do reino. Afinal, como bons apaixonados endinheirados, os dois não mediram esforços para que tudo saísse perfeito.

O jovem casal havia iniciado as comemorações meses antes, numa celebração mais modesta cujos highlights incluíram uma apresentação privada da cantora Rihanna e o maior show de drones já visto. Em seguida, os nobres pombinhos resolveram aderir à trend do “pré-wedding” em terras estrangeiras, num festejo para 800 de seus amigos mais próximos, a bordo de um cruzeiro pelo Mar Mediterrâneo.

Mas nada poderia ser comparado ao que veio a ser a celebração oficial estimada em cerca de 600 milhões de dólares. Durante três dias, os noivos receberam familiares, celebridades, chefes de estado e magnatas da tecnologia. Alguns presentes por afeto, outros devido a um belo cachê, e alguns pela oportunidade de produção de conteúdo para as redes sociais. Afinal, como diz o velho ditado, se uma influencer usa um vestido de grife e ninguém no Tiktok vê, será que o vestido sequer existiu?

Os convidados não saíram desapontados, pelo contrário. Alguns foram embora inclusive R$ 1.5 milhão mais ricos, ostentando em seus pulsos lembranças simbólicas da magnitude e extravagância daquele evento.

Enquanto isso, ao redor do castelo onde os noivos dançavam ao som de cantores que enchiam os bolsos para emprestarem suas vozes por apenas uma música, o povo ouvia os ecos de tudo o que o dinheiro que eles não têm é capaz de comprar.

E assim, um casal de bilionários viveu feliz para sempre, de olhos fechados para um mundo cada vez mais borralheiro.

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