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Dr. Marcos Paulo: Programa de navegação de pacientes pode ajudar a reduzir a espera cruel da fila para o tratamento do câncer no Rio




Programa de Navegação de Pacientes: Uma Esperança para os Pacientes com Câncer no Rio de Janeiro

Imagem meramente ilustrativa. Foto: João Felipe Alves

Quem acompanha o noticiário, assiste diariamente o relato de cariocas de todas as idades na batalha para cuidar da saúde, enfrentando longas filas na busca por atendimento no tratamento de câncer e, muitas vezes, para conseguir até mesmo a primeira consulta ambulatorial com um médico oncologista.

Como médico, a indignação é por saber que o tempo pode ser um aliado ou um inimigo na luta contra essa doença.

Já como parlamentar, a frustração é por não ser cumprida a Lei n° 7.197/2021, de autoria do Dr. Marcos Paulo, que permite um tratamento mais ágil para os pacientes com câncer na rede municipal de saúde, com a criação do Programa de Navegação de Pacientes (PNP).

Não se trata de inventar a roda, se trata de pôr em prática um conceito que tem sua origem na década de 90, em Nova York, pelo Dr. Harold Freeman, em parceria com a American Cancer Society (ACS) no Hospital Harlem.

Infelizmente, a prefeitura não implementou o programa na nossa cidade, o que faz a fila ser uma crueldade com a população, principalmente com as pessoas que sofrem com essa doença tão grave e que precisam de atendimento rápido, adequado e humanizado.

É o caso de muitos cariocas, como o do produtor de eventos Diego Clemente, de 40 anos, que reclama de não ter informações sobre as próximas etapas do tratamento.

Situações como essa chamam a atenção não só pelo longo tempo de espera, mas também pela falta de humanização com o paciente. É nesse exato ponto que o Programa de Navegação de Pacientes funcionaria, através da figura do navegador, um profissional de saúde que teria como função acompanhar o paciente em todas as fases do tratamento, reduzindo a demora no atendimento.

A implementação do PNP não depende de nenhum equipamento caríssimo. Ele é fácil de ser colocado em prática porque depende apenas da capacitação dos profissionais de saúde, podendo ser os agentes Comunitários de Saúde em uma clínica de família.

A primeira parte da luta contra o tempo já foi vencida ao conseguir a aprovação da lei, e agora não se descansará até que ela vire realidade para salvar vidas. É crucial expandir para toda rede pública de saúde da cidade e do estado boas práticas de gestão como o Programa de Navegação de Pacientes.

A população precisa entender que o PNP é um programa de baixíssimo custo e que pode fazer uma diferença significativa para quem está lutando pela vida. Chegou o momento da lei sair do papel e cumprir sua missão de servir a população.

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