DestaqueUOL

Globally, 2.7 million children remain unvaccinated or under immunized, UNICEF and WHO report reveals




Relatório aponta que 2,7 milhões de crianças no mundo estão sem vacinação adequada

Relatório aponta que 2,7 milhões de crianças no mundo estão sem vacinação adequada

Uma análise minuciosa realizada pelo Unicef e OMS revelou que cerca de 2,7 milhões de crianças ao redor do globo ainda não foram vacinadas adequadamente ou possuem a imunização abaixo do recomendado. Os dados alarmantes foram divulgados recentemente nesse domingo.

De acordo com as estimativas globais dessas entidades, a cobertura da vacina DTP, essencial para proteger crianças contra difteria, tétano e coqueluche, estabilizou em 84%, atingindo aproximadamente 108 milhões de crianças em 2023.

No entanto, o relatório aponta um aumento no número de crianças que não receberam nenhuma dose da vacina, passando de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões no ano passado, o que representa um sério risco para a saúde dos menores.

Além disso, 6,5 milhões de crianças receberam a primeira dose da vacina, mas não completaram o esquema de imunização com a terceira dose, o que é fundamental para garantir a proteção completa.

A vacina DTP é considerada um modelo para a imunização infantil, sendo um indicativo importante do panorama geral da vacinação em crianças.

Zonas de conflito

O relatório também destaca a estagnação da vacinação contra o sarampo, com a cobertura da primeira dose atingindo 83% globalmente e a da segunda dose alcançando 74%. Estes números estão abaixo do preconizado pela OMS, que é de 95% para a eliminação da doença.

É preocupante que 3 em cada 4 crianças vivem em países onde ocorreram surtos de sarampo nos últimos cinco anos, colocando esses jovens em maior risco de adoecimento e morte, especialmente em regiões de conflito.

Avanços no Brasil

O Brasil conseguiu avançar significativamente na cobertura vacinal, reduzindo o número de crianças sem vacinação adequada. Saímos da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas, o que representa um progresso significativo para o país.

Entretanto, mesmo com os avanços locais, globalmente a situação permanece estagnada, o que pode ser atribuído em parte às dificuldades enfrentadas por países de baixa e média renda na recuperação da imunização infantil pós-pandemia.

É crucial investir em estratégias de vacinação, promover campanhas de conscientização e garantir o acesso universal às vacinas para proteger a saúde das crianças em todo o mundo.

Por: Equipe de Jornalismo


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo