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Amazônia registra recorde de queimadas no primeiro semestre de 2024, superando números do pantanal e cerrado.




Amazônia bate recorde de queimadas no primeiro semestre

Amazônia bate recorde de queimadas no primeiro semestre

No primeiro semestre deste ano, após registros alarmantes de queimadas no Pantanal e no Cerrado, a Amazônia também apresenta um aumento significativo de focos de calor. De acordo com o Programa BD Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foram identificados 14.250 focos de incêndio no bioma até o último domingo (7). Esse número representa o maior registro em duas décadas para este período e um crescimento de 60% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Alerta no Pantanal e no Cerrado

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, destaca que os focos de calor são um sinal de alerta, sendo necessário mensurar o impacto real considerando a área queimada. Em estados como Roraima, a situação é ainda mais crítica, com 4.627 focos detectados, o maior número desde 1998.

Medidas de combate às queimadas

Diante desses números preocupantes, o governo tem intensificado as operações para o segundo semestre. Ações estão sendo direcionadas para o cinturão do desmatamento, região propícia para incêndios. No entanto, o desmatamento ilegal e o uso do fogo como ferramenta criminosa continuam sendo desafios a serem enfrentados.

Consequências e impactos

O cenário de antecipação da seca, somado às mudanças climáticas e fenômenos como o El Niño, tornam o solo da Amazônia altamente inflamável. A redução do desmatamento demonstrou ser eficaz na diminuição das queimadas, ressaltando a importância da preservação da floresta.

Combate aos crimes ambientais

O uso do fogo é permitido sob condições específicas e a queima controlada requer autorização prévia. Incêndios florestais podem resultar em multas e prisão, por configurarem crimes ambientais. Identificar os responsáveis pelos incêndios é um desafio, especialmente em áreas públicas invadidas ilegalmente.

Desafios e inovações necessárias

Com a Amazônia cada vez mais vulnerável a incêndios, a inovação nas estratégias de combate ao desmatamento e às queimadas se torna essencial. A redução do uso do fogo e o controle rigoroso das práticas ilegais são medidas urgentes a serem implementadas para preservar a maior floresta tropical do mundo.


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