A fim de aumentar as chances de sucesso na busca, os pesquisadores empregaram diversos meios e tecnologias avançadas. Drones equipados com scanners térmicos, barcos equipados com câmeras infravermelhas e hidrofones, dispositivos que permitem a escuta de sons debaixo da água, foram utilizados para explorar as águas do Lago Ness e tentar solucionar o mistério que intriga o mundo há várias gerações.
“Nessie”, como o monstro carinhosamente é conhecido, se tornou um ícone cultural, sendo referência até mesmo em regiões onde o lago escocês não é conhecido. No entanto, a sua verdadeira natureza permanece desconhecida. Paul Nixon, diretor-geral do Centro do Lago Ness, responsável por organizar o evento, ressaltou a curiosidade que envolve o tema: “Não há um canto do globo onde as pessoas não tenham ouvido falar de ‘Nessie’, mas ainda é uma das nossas maiores questões: o que é o Monstro do Lago Ness?”.
A busca pelo lendário monstro teve início há muitas décadas e atraiu inúmeros pesquisadores e exploradores que tentaram desvendar o enigma. Porém, apesar de relatos e fotografias duvidosas ao longo dos anos, nenhuma evidência concreta foi apresentada até então.
O Centro do Lago Ness, em parceria com a equipe de pesquisa voluntária Lago Ness Exploração, busca impulsionar a pesquisa científica sobre o assunto. A utilização de tecnologias de ponta, tais como drones com scanners térmicos, permitiu um mapeamento mais detalhado do lago, aumentando as chances de avistamento de qualquer criatura subaquática fora do comum.
Embora as buscas nesse sábado tenham ocorrido sob chuva e condições adversas, os participantes demonstraram entusiasmo e esperança de um possível encontro com “Nessie”. A linha tênue entre o ceticismo e a crença reside na vontade de desvendar o enigma. Mesmo após décadas de pesquisas malsucedidas, a lenda do monstro do Lago Ness persiste e continua a despertar o interesse e a imaginação de populares e cientistas ao redor do mundo.
