Jurista renomada conclui que líderes do Hamas e autoridades israelenses cometeram crimes de guerra e contra a humanidade
Em um comunicado emitido pela Fundação Clooney para Justiça, uma especialista renomada revelou detalhes sobre sua participação em um painel de especialistas jurídicos internacionais para avaliar evidências de supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Israel e Gaza. A especialista, cujo nome não foi divulgado, explicou que foi solicitada pelo procurador no início do ano para colaborar nessa avaliação.
“Concordando com o pedido, juntei-me aos demais especialistas em um extenso processo de revisão de provas e análise jurídica, inclusive no Tribunal Penal Internacional em Haia”, revelou a jurista.
Ao anunciar a decisão do painel, a especialista explicou que o grupo era composto por profissionais com “imensa reputação” no campo do direito internacional. As conclusões alcançadas foram unânimes, determinando que o tribunal possui jurisdição sobre crimes cometidos na Palestina por cidadãos palestinos.
“Há motivos razoáveis para acreditar que os líderes do Hamas, Yahya Sinwar, Mohammed Deif e Ismail Haniyeh, cometeram crimes de guerra e crimes contra a humanidade, incluindo sequestro de reféns, assassinato e crimes de violência sexual”, afirmou a jurista. Além disso, também foi apontado que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ministro da defesa Yoav Gallant estão envolvidos em crimes de guerra e contra a humanidade, tais como o uso da fome como método de guerra, assassinato, perseguição e extermínio.
A jurista reforçou sua participação no painel como uma forma de defender o estado de direito e a necessidade de proteger a vida dos civis envolvidos no conflito.
