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Liberação provisória de Daniel Alves em Barcelona gera polêmica entre juízes do tribunal e impõe medidas cautelares restritivas.

Libertado Daniel Alves com pagamento de fiança em Barcelona

Além da fiança

O tribunal de Barcelona decidiu pela liberdade provisória de Daniel Alves, condicionada ao pagamento de fiança e a algumas medidas cautelares. Entre as medidas estão a retirada dos passaportes do jogador (brasileiro e espanhol), a obrigatoriedade de comparecer semanalmente ao tribunal na cidade catalã, a proibição de deixar a Espanha e também a proibição de se comunicar ou se aproximar da vítima a menos de mil metros.

A decisão do tribunal não foi unânime, sendo que três juízes analisaram o caso. Um dos juízes foi contra a liberdade provisória, argumentando que Alves não deveria sair da prisão devido à condenação de quatro anos e meio, que foi significativamente menor do que as penas pedidas pelo Ministério Público (nove anos) e pela defesa da vítima (doze anos).

No entanto, a maioria dos juízes decidiu que Alves já havia cumprido 14 meses de prisão preventiva, destacando que a pena poderia ser prorrogada até a metade do tempo total. Além disso, a prisão preventiva não deveria antecipar os efeitos de uma possível pena futura, de acordo com a decisão do tribunal.

O juiz Luis Belestá Segura, que votou contra a liberdade provisória, argumentou que o risco de fuga de Alves aumentou com a decisão condenatória em primeira instância, mantendo a posição de mantê-lo preso.

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