Margarida Alves tem seu nome aprovado no ‘Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria’ pelo Senado.

Margarida Alves possui um importante lugar na história brasileira por ter sido uma das primeiras mulheres a assumir um cargo de direção sindical no país. Em sua gestão, ela reivindicou e conquistou direitos básicos para os trabalhadores rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Entre essas conquistas, destacam-se a carteira de trabalho assinada, o pagamento do 13º salário, uma jornada de trabalho de oito horas diárias, férias remuneradas e licença-maternidade. Sua atuação teve um impacto significativo na melhoria das condições de vida dos trabalhadores rurais.
A importância e o legado de Margarida Alves vão além de suas conquistas sindicais. Sua história inspirou a criação da Marcha das Margaridas, um evento anual que reúne milhares de mulheres do campo e da cidade para lutar por seus direitos. Desde o ano 2000, essa marcha tem sido um símbolo de resistência e empoderamento feminino, refletindo o exemplo de coragem e determinação deixado por Margarida.
O senador Paulo Paim (PT-RS), um defensor assíduo dos direitos trabalhistas, destacou que Margarida Alves é uma verdadeira inspiração na luta pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Sua inclusão no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é mais do que um reconhecimento simbólico, é um reconhecimento merecido de uma trajetória de dedicação e sacrifício em defesa da justiça social.
Agora, a proposta segue para a sanção presidencial. Espera-se que o presidente sancione essa importante medida, reconhecendo oficialmente Margarida Alves como uma heroína da pátria. A inclusão de seu nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é uma maneira de honrar sua memória e seu legado, garantindo que seu exemplo de luta e superação seja lembrado pelas gerações futuras.
É fundamental valorizarmos e reconhecermos os verdadeiros heróis e heroínas de nossa nação. Margarida Alves se destacou como uma líder sindical corajosa e incansável na defesa dos direitos dos trabalhadores rurais. Sua história é um lembrete de que a luta por justiça e igualdade deve estar sempre viva em nossas mentes e ações. Que a inclusão de seu nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria seja apenas o início de uma maior valorização daqueles que dedicaram suas vidas em prol do bem comum.