Nesta sexta-feira, o Brasil perdeu uma lenda do futebol: aos 92 anos, faleceu Mario Jorge Lobo Zagallo. Conhecido por suas conquistas no esporte, Zagallo também foi uma inspiração para músicos de diferentes gêneros ao longo dos anos.
Zagallo entrou para a história como o maior vencedor de Copas do Mundo, com duas vitórias como jogador em 1958 e 1962, uma como técnico em 1970 e outra como coordenador técnico em 1994. Seus feitos esportivos marcaram gerações e ecoaram no mundo da música.
O lema de Zagallo, “vocês vão ter que me engolir”, ressoou especialmente no rap e no funk, gêneros conhecidos por suas letras marcadas pelo combate e denúncia. Músicos como MC Hariel e Zé Metralhadora utilizaram a frase em suas canções como forma de expressão pessoal e resistência.
Mesmo artistas de gêneros diferentes, como Anavitória, fizeram referência à famosa frase de Zagallo em suas músicas, mostrando como o legado do jogador e técnico transcende o mundo esportivo e influencia a cultura popular.
Além disso, desde seus primeiros anos de carreira vitoriosa, Zagallo foi homenageado em canções como “Esquadrão Brasileiro” de 1958, onde Tonico e Tinoco cantaram sobre a dupla como “atacantes pioneiros” que “venceram todos os jogos” naquela Copa do Mundo.
Em 1970, Teixeirinha fez referência à atuação de Zagallo como técnico em “O Caneco É Nosso”, destacando sua contribuição para a histórica vitória da seleção brasileira naquele ano.
Mas nem todas as músicas foram puramente celebratórias. O sambista Luiz Américo criticou o então treinador, cantando em “Camisa 10”: “Desculpe, seu Zagallo/ Mexe nesse time que está muito fraco/ Levaram uma flecha, esqueceram o arco”.
Assim, Zagallo não apenas deixou um legado no futebol, mas também influenciou a música brasileira em várias dimensões. Sua presença no campo ecoa nas notas e nas rimas de artistas, tornando-se parte indelével da cultura do país.
