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Forças russas assumem controle total da cidade de Maryinka, a oeste de Donetsk, afirma ministro da Defesa.

Desde o início do conflito no leste da Ucrânia, a cidade de Maryinka tem sido um ponto de disputa entre as forças ucranianas e os separatistas apoiados pela Rússia. No entanto, de acordo com o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, as forças russas assumiram o controle total da cidade de Maryinka, localizada a oeste de Donetsk.

Este anúncio marca um momento significativo no conflito em andamento na região, que já dura vários anos. A cidade de Maryinka sempre foi considerada estrategicamente importante devido à sua localização próxima à cidade de Donetsk, um dos principais bastiões dos separatistas apoiados pela Rússia.

Apesar das negações anteriores das autoridades russas sobre o envolvimento direto no conflito na Ucrânia, o anúncio de Shoigu claramente indica que as forças russas estão ativamente envolvidas na luta pelo controle da região. Isso certamente terá repercussões nas relações diplomáticas entre a Rússia, a Ucrânia e seus aliados internacionais.

Por sua vez, as autoridades ucranianas rejeitaram as alegações de Shoigu, chamando-as de “propaganda russa”. O porta-voz do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que as forças ucranianas continuam em Maryinka e estão empenhadas em defender a soberania e a integridade territorial do país.

Enquanto isso, a comunidade internacional tem expressado preocupação com a escalada do conflito na região. A União Europeia, os Estados Unidos e outros países condenaram a agressão russa e pediram um cessar-fogo imediato e o respeito pela soberania da Ucrânia.

Com a situação em Maryinka se intensificando, a ONU também alertou para o aumento do sofrimento humano na região, com dezenas de milhares de civis sendo deslocados devido à violência em andamento. A agência de refugiados da ONU está trabalhando para fornecer assistência humanitária a essas pessoas deslocadas.

Enquanto a situação continua a evoluir, a comunidade internacional está observando de perto e pedindo uma solução pacífica para o conflito em curso na região leste da Ucrânia.

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