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Anvisa prorroga proibição de produtos à base de fenol em procedimentos estéticos e de saúde após morte de jovem

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou uma importante decisão nesta semana ao publicar uma resolução no Diário Oficial da União que prorroga a proibição da fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e do uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. Essa medida foi adotada após a morte de um jovem de 27 anos em São Paulo, que sofreu complicações de saúde após realizar um peeling de fenol.

Segundo a Anvisa, a resolução foi editada diante do término da medida cautelar publicada em junho, que já proibia a utilização desses produtos. A agência está avaliando e investigando o caso do fenol, analisando evidências científicas disponíveis e informações encaminhadas por entidades da área de saúde. Enquanto essa investigação está em andamento, a Anvisa decidiu prorrogar a proibição como medida preventiva.

É importante ressaltar que alguns produtos à base de fenol ainda estão autorizados, desde que devidamente regularizados na agência e usados em condições específicas. A lista desses produtos pode ser conferida no site da Anvisa. O peeling de fenol é um procedimento autorizado no Brasil, indicado para tratar envelhecimento facial severo. No entanto, o Conselho Federal de Medicina recomenda que procedimentos estéticos invasivos como esse sejam realizados apenas por médicos especializados, garantindo a competência técnica e segurança do paciente.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia destaca que o peeling de fenol pode trazer resultados positivos na produção de colágeno e na redução de rugas e manchas, mas alerta para a sua natureza invasiva e agressiva, demandando extrema cautela. Portanto, a regulamentação e fiscalização desses procedimentos são essenciais para garantir a segurança e a qualidade dos serviços prestados na área da saúde estética.

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