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No último sábado, 17 de setembro, o Rock in Rio celebrou seus 40 anos com um dia ousado dedicado à música brasileira. Após uma sequência de estilos musicais como trap, MPB, funk, pop e rap, o gênero que intitula o festival finalmente teve seu espaço nos palcos. O evento, que atrasou tanto que virou domingo, contou com dezenas de artistas que apresentaram seus sucessos em uma programação especial.
A noite do chamado “Dia Brasil”, geralmente reservada para as atrações mais aguardadas, foi prejudicada por atrasos desde a tarde, devido a problemas técnicos no show de trap. Contudo, a plateia do Rock in Rio não se deixou abalar e recebeu calorosamente a entrada de Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, que animou o público com hits como “Natasha” e “A Sua Maneira”. As pulseirinhas de LED distribuídas pelo festival brilhavam enquanto milhares de pessoas cantavam em coro.
O clima festivo continuou com Toni Garrido, do Cidade Negra, que apresentou clássicos do reggae romântico, levando casais a se beijarem na plateia. A transição para Pitty foi marcada por emoção, com a cantora relembrando sua primeira edição do Rock in Rio, em 1985. Hits como “Equalize”, “Na Sua Estante” e “Me Adora” mantiveram a energia do público.
Destacaram-se também as apresentações de Detonautas e Nx Zero, que trouxeram uma atmosfera mais agitada ao show. Tico Santa Cruz e Di Ferrero animaram a plateia com sucessos como “Outro Lugar” e “Razões e Emoções”. O encontro de gerações culminou em uma versão especial de “Por Enquanto”, de Cássia Eller.
Ainda que tenha enfrentado algumas falhas técnicas, o show dedicado ao rock foi bem recebido pelo público, que se manteve animado e participativo. A plateia reagiu positivamente a cada música e demonstrou entusiasmo até altas horas da madrugada. Foi, sem dúvida, a melhor recepção do dia, encerrando com gritos de “eu não vou embora, mesmo às 3h40”.
A jornalista viajou a convite da Natura