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Boom dos arranha-céus no Brasil levanta debates sobre impacto urbano e ambiental nas cidades

Os anúncios de construção de arranha-céus no Brasil, inclusive como promessa política, se multiplicaram nos últimos meses, suscitando debates sociais, urbanísticos e ambientais sobre a função e o impacto desses empreendimentos.

Definidos como edificações com mais de 150 metros de altura pelo órgão americano Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano, os arranha-céus têm ganhado cada vez mais espaço nas cidades médias. Recentemente, Sorocaba, no interior de São Paulo, anunciou a intenção de construir o maior prédio do mundo, com um quilômetro de altura.

O símbolo maior dessas construções no país é a cidade catarinense de Balneário Camboriú, que abriga 8 dos 10 maiores prédios do Brasil. Com o boom dos arranha-céus e da especulação imobiliária, o município passou a ter o metro quadrado mais caro do Brasil. Os prédios gigantes também provocam consequências ambientais para a cidade.

O episódio do Café da Manhã desta quinta-feira (24) fala sobre os impactos desses prédios para o lugar onde estão e qual a ideia de cidade por trás dos arranha-céus. O programa ouve Bianca Tavolari, professora da Fundação Getúlio Vargas e pesquisadora do Cebrap, Hygino Vasconcellos colaborador da Folha em Balneário Camboriú, e o geógrafo Cássio Wollman, professor na Universidade Federal de Santa Maria (RS).

Participam também os produtores de podcasts da Folha Lucas Monteiro e Raphael Concli, que subiram as escadas do segundo prédio mais alto de São Paulo.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com roteiro, produção e edição de Lucas Monteiro, Raphael Concli e Thomé Granemann e supervisão de Daniel E. de Castro.

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