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Laboratório PCS LAB Saleme é denunciado por controle de qualidade inadequado em exames que resultaram em transplantes infectados com HIV.


A denúncia ainda ressalta que, a partir deste ano, o controle de qualidade dos exames do PCS LAB Saleme passou a ser realizado semanalmente. Antes, os exames eram diários.


A promotora também cita ações indenizatórias anteriores contra o laboratório, como um laudo errado em 2017. O exame tratava sobre a presença de câncer do colo do útero em uma paciente e uma recém-nascida que recebeu coquetel contra o HIV após outro laudo errado emitido pelo laboratório.

Os denunciados demonstraram indiferença e desrespeito à vida humana, visto que pessoas inocentes adquiriram HIV, enfermidade incurável. Em razão de suas condutas, colocaram em xeque o sistema de transplantes do Brasil, fazendo com que diversos órgãos das esferas federal e estaduais reavaliassem procedimentos.
Promotora Elisa Ramos Pittaro Neves

Entenda o caso


Seis pacientes que receberam transplante de órgãos foram infectados pelo vírus no RJ. Os casos foram revelados pela rádio BandNews FM no último dia 11.


Exames feitos nos doadores apresentaram ‘falso negativo’. Todos os testes foram realizados pela PCS LAB Saleme, de Nova Iguaçu (RJ), que havia sido contratada em caráter emergencial pela SES-RJ em dezembro. Novos exames feitos pelo Hemorio comprovaram, porém, que as amostras estavam infectadas com HIV.

Laboratório causa contaminação por HIV em transplantes de órgãos no RJ

Uma denúncia grave abalou o sistema de transplantes no Rio de Janeiro. O laboratório PCS LAB Saleme, de Nova Iguaçu, foi acusado de causar a contaminação de seis pacientes que receberam transplante de órgãos com o vírus HIV. Segundo informações reveladas pela rádio BandNews FM, os exames realizados nos doadores apresentaram resultados falsos negativos, permitindo que órgãos infectados fossem utilizados em transplantes.

Além disso, a promotora Elisa Ramos Pittaro Neves destacou em sua declaração que o controle de qualidade dos exames do laboratório passou a ser realizado semanalmente a partir deste ano, quando anteriormente era feito diariamente. A denúncia também mencionou ações indenizatórias anteriores contra o laboratório, incluindo um laudo errado em 2017 que resultou na administração indevida de coquetel contra o HIV a uma recém-nascida.

Os denunciados foram acusados de demonstrar indiferença e desrespeito à vida humana, uma vez que inocentes adquiriram o HIV de forma irreversível. As consequências das condutas negligentes levaram as autoridades federais e estaduais a reavaliarem os procedimentos relacionados aos transplantes de órgãos no Brasil.

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