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Crise energética em Cuba
Desde o início do ano, a situação da crise energética em Cuba tem se agravado cada vez mais. Com a crise econômica em crescimento e a elevação dos preços do petróleo, o governo tem enfrentado dificuldades para adquirir os combustíveis necessários para abastecer as centrais elétricas do país. Em meio a esse cenário, a economia cubana, que já havia contraído entre 1 e 2% no ano anterior, continua em desaceleração.
O governo admitiu que nos meses de julho e agosto não conseguiu atingir a estabilidade desejada no sistema elétrico, resultando em longos apagões diários em até 45% do território cubano. Durante um evento em Havana, o primeiro-ministro Manuel Marrero afirmou que foi possível evitar danos graves durante os apagões e que houve avanços na manutenção e restauração das usinas termelétricas do país.
Além disso, a capital cubana tem sido atingida por chuvas constantes nos últimos dias, levando à inundação de vários bairros. O apagão total acabou agravando ainda mais a situação dos cidadãos, dificultando o cotidiano da população.
Para piorar a situação, as autoridades emitiram alertas sobre o acúmulo de água devido aos riscos de propagação do mosquito da dengue. A doença já deixou mais de 15 mil pessoas internadas no país, tornando a situação de crise energética ainda mais preocupante para a saúde pública em Cuba.
Por: O Jornalista X