Após elevação da nota da dívida, bolsa sobe e dólar cai; risco país tem recuo de 4% e mercado reage positivamente

A economia brasileira teve um dia de boas notícias, com a bolsa de valores subindo e o dólar caindo após a agência de classificação de risco Moody’s elevar a nota da dívida pública do país. Como resultado, o risco país teve um recuo de 4%, refletindo a confiança dos investidores na economia brasileira.

O dólar comercial encerrou o dia valendo R$ 5,44, com uma queda de 0,36%. A moeda iniciou o dia em R$ 5,40, mas ao longo do dia foi perdendo força. Essa foi a primeira baixa após dois dias consecutivos de alta, que foram influenciados pelo agravamento das tensões no Oriente Médio.

Já no mercado de ações, o índice Ibovespa registrou um aumento de 0,77%, fechando em 133.515 pontos. Além da decisão da Moody’s, a alta das commodities, especialmente do petróleo, contribuiu para o desempenho positivo da bolsa brasileira. A instabilidade no Oriente Médio, com os ataques entre Israel e o Líbano, também impactaram o mercado.

Outros indicadores financeiros também refletiram a melhoria da nota brasileira. O risco Brasil, medido pelos CDS de cinco anos, teve uma queda de 4% no dia. As taxas futuras de juros, principalmente para prazos mais longos, também registraram redução, apesar do aumento da Taxa Selic pelo Banco Central.

A Moody’s destacou em seu comunicado a melhora significativa no crédito do país, atribuindo esse avanço ao crescimento da economia e às reformas econômicas e fiscais implementadas recentemente. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo em relação à possibilidade do Brasil alcançar o grau de investimento até 2026, ressaltando a importância do compromisso com as metas fiscais e a estabilização da dívida pública em relação ao PIB.

Em resumo, o mercado financeiro reagiu positivamente à elevação da nota da dívida brasileira pela Moody’s, refletindo a confiança dos investidores na economia do país e gerando expectativas de melhorias futuras no cenário econômico nacional.

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