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Gusttavo Lima tem shows marcados no Pará após revogação de ordem de prisão: agenda segue normalmente.

O cantor Gusttavo Lima mantém shows no Pará após revogação de ordem de prisão

O cantor Gusttavo Lima, famoso pela sua música sertaneja, está enfrentando uma investigação por possível envolvimento em um esquema de apostas ilegais. Mesmo diante dessa situação delicada, o artista segue firme com sua agenda de shows, com duas apresentações marcadas para este fim de semana no Pará. A revogação da ordem de prisão contra ele possibilitou a continuidade desses compromissos.

Na sexta-feira (27), Gusttavo Lima irá se apresentar em Marabá e, no sábado (28), em Parauapebas. A assessoria de imprensa do cantor confirmou que a agenda de shows está mantida, mesmo em meio às polêmicas envolvendo seu nome.

A revogação da prisão de Gusttavo Lima foi realizada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que criticou as justificativas utilizadas para a decretação da prisão preventiva, considerando-as como meras ilações impróprias e considerações genéricas.

A ordem de prisão contra o cantor foi emitida no âmbito da Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, que investiga uma organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro. A operação aponta que quase R$ 3 bilhões foram movimentados entre janeiro de 2019 e maio de 2023.

Além de Gusttavo Lima, a influencer Deolane Bezerra também foi alvo da operação, mas foi liberada nesta terça-feira. As casas de apostas Esportes da Sorte e VaideBet também estão sob investigação no caso.

A decisão do desembargador vale apenas para a ordem de prisão preventiva, ou seja, o cantor ainda está sendo investigado pela conexão com as apostas ilegais. A Polícia Federal chegou a pedir a inclusão de Gusttavo Lima na difusão vermelha da Interpol, mas com a revogação da prisão, ele deverá ser retirado dessa lista.

Os advogados de Gusttavo Lima se pronunciaram afirmando que receberam a revogação da prisão com um sentimento de justiça, criticando a decisão da juíza de origem que decretou sua prisão, alegando presunções contrárias ao que foi apresentado nos autos.

Apesar das polêmicas, o desembargador destacou que, no momento do embarque do cantor para a Grécia no início de setembro, ele não estava foragido, refutando a ideia de favorecimento à fuga. A juíza do caso havia apontado que o cantor adquiriu 25% da VaideBet, o que levantou suspeitas sobre suas interações financeiras, mas o desembargador considerou que isso não é suficiente para comprovar os crimes.

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