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Observatório Nacional transmitirá ao vivo eclipse parcial da Lua na próxima terça-feira: fenômeno celeste será visível em diversas partes do mundo.

Na noite da próxima terça-feira (17), o Observatório Nacional terá uma transmissão ao vivo do eclipse parcial da Lua, um espetáculo celeste que será visível em várias partes do mundo, incluindo o Brasil. O programa intitulado “O céu em sua casa: observação remota” permitirá que todos acompanhem de perto esse fenômeno astronômico.

A astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, explicou que um eclipse parcial da Lua ocorre quando apenas uma parte do nosso satélite natural passa pela sombra escura da Terra. Durante o eclipse, a Lua pode ser vista passando pela penumbra e pela umbra, criando um efeito visual único no céu noturno.

No caso do eclipse parcial que ocorrerá na próxima semana, apenas 3,5% da superfície da Lua estará na sombra mais escura, a umbra. Nesse tipo de eclipse, é possível observar a progressão da Lua na penumbra até atingir o ápice do eclipse parcial.

A transmissão ao vivo do Observatório Nacional será uma oportunidade para o público em todo o Brasil acompanhar o evento completo, desde o início do eclipse penumbral às 21h41 até o fim do eclipse penumbral por volta de 1h34 da madrugada do dia 18.

A astrônoma ressaltou que, ao contrário do eclipse solar, no qual é necessário precauções para proteger os olhos, o eclipse lunar pode ser observado diretamente, sem riscos. Além da transmissão ao vivo, os interessados podem simplesmente olhar para o céu e apreciar o fenômeno, desde que a Lua esteja visível e o céu esteja limpo de nuvens.

É importante destacar que os eclipses lunares e solares acontecem em sequência devido à inclinação do plano de órbita da Lua em relação ao plano de órbita da Terra. Após o eclipse lunar, haverá um eclipse anular do Sol no dia 2 de outubro, também com transmissão pelo Observatório Nacional.

Portanto, prepare-se para uma noite especial de observação do eclipse parcial da Lua e aproveite para explorar os mistérios do universo através da transmissão ao vivo do Observatório Nacional.

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