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“Juntamente com outras intervenções de saúde pública, as vacinas, a terapêutica e o diagnóstico são ferramentas poderosas para controlar os surtos de mpox na África”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Ele afirmou que a Covid-19 mostrou a necessidade de colaboração internacional para tornar o acesso mais justo. Durante a pandemia, muitos países de baixa renda foram deixados para trás na corrida global por recursos médicos, especialmente vacinas.
Os países europeus, os Estados Unidos e o Japão já se comprometeram a doar 3,6 milhões de doses das duas principais vacinas usadas contra mpox, informou a OMS na sexta-feira. As vacinas devem começar a ser aplicadas a partir de 2 de outubro com as primeiras parcelas de doações.
A OMS pediu que mais países doem vacinas que foram originalmente desenvolvidas e estocadas pelas nações ricas para mpox, e disse que trabalharia com os países afetados para levá-las às pessoas em maior risco.
Mais cedo na sexta-feira, a OMS anunciou a aprovação da vacina da Bavarian Nordic, conhecida como Jynneos nos Estados Unidos. Também está considerando a LC16, produzida pelo fabricante japonês KM Biologics.
A aprovação, conhecida como pré-qualificação, significa que as agências da ONU podem agora comprar as vacinas, além de ajudar a coordenar as doações. A aliança de vacina Gavi cofinancia a compra de vacinas para países de baixa renda dessa forma e tem até 500 milhões de dólares para gastar com a mpox.