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Ex-policial penal acusado de matar tesoureiro do PT pode cumprir prisão em casa
O ex-policial penal acusado de ter matado o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, poderá cumprir sua prisão preventiva em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. A decisão foi tomada pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná em sessão realizada nesta quinta-feira.
O ex-policial em questão, Jorge José da Rocha Guaranho, estava cumprindo sua pena no Complexo Médico Penal, em Curitiba, mas devido a necessidade de realizar tratamentos de saúde após uma cirurgia decorrente de uma queda no presídio, sua defesa solicitou a prisão domiciliar. O Tribunal de Justiça entendeu que, mediante o cumprimento de medidas restritivas, Guaranho poderá aguardar o julgamento em sua residência.
O crime ocorreu durante uma festa em comemoração aos 50 anos de Marcelo Arruda, que teve como tema o Partido dos Trabalhadores. Guaranho, que é conhecido por ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro, invadiu o evento e disparou contra Arruda, resultando em sua morte. O ex-policial também ficou ferido durante o confronto.
O Ministério Público, responsável pela denúncia contra Guaranho, ainda não se pronunciou sobre a decisão da Justiça. A reportagem tentou contatar a defesa do acusado e os representantes da família de Arruda, porém não obteve sucesso até o fechamento desta matéria.