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Reforma no judiciário mexicano gera polêmica e tensões com os Estados Unidos e a comunidade internacional.

Reforma no Judiciário Mexicano gera divergências


No fim deste mês, o presidente Manuel López Obrador deixará o cargo e sugeriu uma mudança no Judiciário mexicano. Sua colega de partido, Cláudia Sheinbaum, assumirá o cargo e também criticou o papel do judiciário no “benefício às elites”.


Apoiadores de Obrador elogiam a medida e acusam o judiciário de corrupção. Por outro lado, opositores alegam que a reforma pode enfraquecer a independência dos juízes e torná-los vulneráveis à pressão do crime organizado.


O México será o primeiro país a adotar essa medida em todo o mundo, de acordo com a agência de notícias RFI. A expectativa é que as eleições para todas as esferas judiciais mexicanas tenham início no próximo ano, segundo o jornal americano The New York Times.


Essa mudança tem gerado fortes tensões com os Estados Unidos, maior parceiro comercial do México. Especialistas da ONU e organizações como a Human Rights Watch criticaram a decisão, que colocaria o país “em uma posição única em termos do método de eleição de juízes”.


Manifestantes contrários à medida invadiram a sede do Senado antes da decisão. Após romperem as barreiras de segurança, forçaram o presidente da casa, Gerardo Fernandez Noroña, a suspender a sessão, que foi retomada em um novo local.

*Com a RFI

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