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Possíveis políticas de Kamala Harris para América Latina geram expectativas entre diplomatas da região.

Na última semana, os diplomatas da região têm discutido sobre as possíveis políticas que a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, poderá adotar em relação a Cuba. Indicações extraoficiais apontam que ela poderia seguir os passos de Barack Obama e adotar uma postura mais amena em relação à ilha caribenha, o que tem sido visto como uma esperança por alguns.

Filha de um jamaicano, Kamala Harris também tem demonstrado interesse nos debates sobre a América Central e o Caribe, especialmente no que diz respeito a um plano de desenvolvimento que possa conter a influência chinesa na região. No entanto, a ausência de qualquer menção à América Latina no resumo oficial de sua visão de mundo tem causado decepção e levantado suspeitas de que a região não será uma prioridade em seu mandato.

O programa de política externa da vice-presidente destaca seu papel na restauração da liderança americana no cenário mundial, fortalecimento da segurança nacional através de suas viagens a 21 países e reuniões com mais de 150 líderes globais, defesa dos valores e da democracia americana e promoção dos interesses dos Estados Unidos.

China, Coreia e Ásia

Um dos pontos de destaque é a relação com a China, considerada o maior desafio dos EUA no século XXI. Kamala Harris é descrita como uma diplomata incansável e eficaz, que se reuniu com o presidente chinês Xi Jinping e deixou claro seu compromisso em defender os interesses americanos diante das ameaças do gigante asiático. Além disso, ela viajou quatro vezes para o Indo-Pacífico para promover parcerias econômicas e de segurança com a região.

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