Os manifestantes bolsonaristas se preparam para um grande protesto no dia 7 de setembro, com o ministro do STF Alexandre de Moraes como alvo principal. Eles acusam Moraes de ser um ditador que abusa de seu poder e pratica censura. O ato está marcado para sábado, às 14h, na avenida Paulista.
Nesta sexta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro fez um discurso em Juiz de Fora (MG) afirmando que a manifestação é um desafio ao sistema e um pedido para a saída de Moraes, a quem chama de ditador.
O pastor Silas Malafaia, organizador do protesto, promete um discurso duro contra o ministro, pedindo seu impeachment. A revolta dos manifestantes foi alimentada por recentes decisões de Moraes, como a suspensão das atividades do antigo Twitter no Brasil e a atuação atípica do gabinete do ministro em casos envolvendo bolsonaristas.
O empresário Elon Musk endossou as críticas ao ministro e pediu seu impeachment, alegando violação do juramento de posse. A manifestação também tem impacto na eleição municipal de São Paulo, com figuras políticas como o prefeito Ricardo Nunes e o candidato Pablo Marçal se envolvendo na situação.
É incerto se Marçal comparecerá ao protesto, já que está em El Salvador e preocupado com ações que podem ameaçar sua candidatura. Nunes, por sua vez, evitou se posicionar abertamente contra Moraes, citando defesa do Estado democrático de Direito.
O evento contará com discursos de Bolsonaro, sua esposa Michelle, além de outros políticos ligados ao bolsonarismo. A escalada do tom do ex-presidente em relação ao ministro sinaliza a importância do protesto para o movimento.
Diferente do protesto anterior, não houve pedido para evitar faixas e cartazes contra o STF, em resposta a uma suposta narrativa antidemocrática da mídia. Os organizadores agora afirmam que cada um pode levar o que quiser para a manifestação.
