
Elon Musk e a polêmica com a Starlink no Brasil

Ao se recusar a cumprir a determinação judicial para bloquear o acesso ao X no Brasil, a Starlink pode ter o direito de operar no país cassado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O órgão regulador segue quatro passos: apurar o descumprimento, fiscalizar, abrir processo e, por fim, avaliar a cassação.
A agência já autorizou a empresa de Elon Musk a operar uma rede satelital no país com cerca de 3.700 satélites. Hoje, a Starlink tem 250 mil usuários no Brasil, que ficarão sem o serviço caso a Anatel decida pela punição máxima. É a empresa de internet por satélite com o maior número de clientes no país; a segunda colocada (Viasat Brasil Serviços) tem 178.847.
Segundo apuração da coluna, a Starlink tem 23 gateways (equipamentos que permitem a troca de informações entre as operadoras), que podem ser lacrados pela Anatel caso se confirme que a empresa se recusa a cumprir a ordem do órgão regulador. Em paralelo a isso, o Supremo pode adotar outras medidas.