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Ex-presidente de Honduras é condenado a 45 anos de prisão nos EUA em meio a escândalo de “narco-Estado” no país.




Extradição de narcotraficantes – O fim de um acordo crucial para Honduras

O acordo era considerado uma ferramenta-chave para desmantelar o “narco-Estado” que, segundo a Justiça americana, foi criado em Honduras sob o governo anterior de Juan Orlando Hernández (2014-2022). O próprio ex-presidente de direita foi extraditado em 2022, após deixar o poder, e condenado em junho, em Nova York, a 45 anos de prisão.

Embora o tratado tenha sido assinado em 1912, as primeiras extradições ocorreram em 2014, graças a um novo acordo entre os Estados Unidos, o então presidente Porfirio Lobo (2010-2014) e Hernández, que era o líder do Congresso.

Após ser um aliado tradicional dos Estados Unidos, Honduras se alinhou à Venezuela a partir do governo atual.

Em carta enviada da prisão, Hernández descreveu o acordo de extradição como “um instrumento crucial de cooperação internacional na luta contra o crime”, embora “acarrete o risco de erros”, como aconteceu em seu caso, segundo ele.

O analista Joaquín Mejía, professor da Universidade Nacional, criticou a declaração da embaixadora. “Isso foi aproveitado pelo governo para tomar uma decisão que me parece lamentável, porque, no fim, o que nos é retirada é uma ferramenta que tem sido eficaz na luta contra o narcotráfico.”

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O acordo de extradição de narcotraficantes, que era considerado essencial para desmantelar o “narco-Estado” em Honduras, foi encerrado de forma contundente. O ex-presidente Juan Orlando Hernández, que se encontrava preso depois de ser extraditado e condenado nos Estados Unidos, afirmou que o acordo era crucial na cooperação internacional contra o crime, apesar dos riscos envolvidos.

O tratado, que remonta a 1912, só teve extradições concretizadas a partir de 2014, quando um novo acordo foi estabelecido entre os EUA, o então presidente Porfirio Lobo e Hernández. A união tradicional de Honduras com os Estados Unidos foi substituída por uma aliança com a Venezuela na gestão atual.

O professor Joaquín Mejía, da Universidade Nacional, criticou a decisão de interromper o acordo, ressaltando que a ferramenta era eficaz na luta contra o narcotráfico. A embaixadora do país não comentou publicamente sobre a polêmica atitude do governo em relação ao tratado.


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