No último treino antes dos Jogos Paralímpicos de Paris, os atletas brasileiros de judô e halterofilismo intensificaram sua preparação no CT do CPB, em São Paulo. Com o objetivo de chegar no auge de sua forma física para a competição, os treinamentos foram realizados com foco e determinação.

O Comitê Paralímpico Brasileiro almeja conquistar entre 70 e 90 medalhas na França, buscando uma posição entre os oito primeiros no quadro geral de medalhas. No último evento em Tóquio, o Brasil obteve sua melhor performance, com 72 medalhas, sendo 22 de ouro, e finalizando em sétimo lugar na classificação final.

A delegação brasileira conta com 255 atletas, incluindo um recorde de 117 mulheres, representando 45,9% do total. Entre elas está Alana Maldonado, de 25 anos, de Tupã, São Paulo, que busca seu bicampeonato paralímpico no judô após se recuperar de uma lesão no joelho.

Alana, que conquistou o primeiro ouro feminino no judô para o Brasil em Tóquio, descreve o período de recuperação como uma oportunidade para se dedicar ao aspecto mental e emocional, preparando-se para a busca pelo bicampeonato em Paris.

Com 255 atletas na delegação, o Brasil conta com um time diversificado e talentoso, incluindo Mariana D’Andrea, atleta com nanismo de 26 anos, nascida em Itu, São Paulo, que conquistou o primeiro ouro no halterofilismo em Tóquio e também o título mundial em Dubai.

A trajetória de Mariana no esporte começou quando foi descoberta por um treinador em Itu em 2015, e desde então, ela vem colecionando conquistas e quebrando recordes em competições nacionais e internacionais.

Com o apoio da comissão técnica e a determinação dos atletas, a expectativa para os Jogos Paralímpicos de Paris é alta, com a promessa de performances excepcionais e momentos emocionantes no cenário esportivo mundial.