Dentre as pautas discutidas, estão a facilitação do acesso ao crédito, a regularização da situação de cerca de 100 mil acampados em todo o país, a estruturação de cadeias produtivas, a promoção da educação na reforma agrária e incentivos para a produção de alimentos agroecológicos e saudáveis para a população brasileira. Além de apresentar suas reivindicações, os cerca de 35 integrantes do MST também tiveram a oportunidade de conhecer os programas e ações do governo que estão alinhados com os interesses dos movimentos sociais.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, ressaltou a importância do diálogo para acelerar os programas públicos direcionados ao campo. Ele destacou a necessidade de garantir alimentos saudáveis para a população brasileira e mencionou a parceria significativa do MST na produção de alimentos para o país.
Durante a reunião, o presidente Lula instruiu o Banco do Brasil e o Ministério da Fazenda a realizarem estudos para avaliar a criação de um programa específico para questões relacionadas ao campo, além de disponibilizar recursos e créditos voltados para habitação e compra de terras. O MST manifestou sua satisfação com o resultado da reunião e o compromisso do presidente em realizar uma segunda reunião de trabalho em breve para apresentar respostas às demandas apresentadas.
Outro ponto discutido foi a situação do MST no Rio Grande do Sul, especialmente após a catástrofe ambiental que atingiu a região. O movimento enfatizou a importância de acelerar a reconstrução das estruturas afetadas e a necessidade de apoio do governo nesse processo. A reunião foi considerada produtiva e demonstrou a disposição de ambas as partes em trabalhar juntas para atender às demandas do MST e promover melhorias no campo.
-
-
-
-
