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Comissão da Câmara dos Deputados aprova projeto que altera contribuição previdenciária de militares reformados por invalidez.





Projeto de Lei para policiais e bombeiros militares reformados por invalidez

16/08/2024 – 14:00

Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Pastor Eurico recomendou a aprovação da proposta

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que pode trazer importantes mudanças para policiais e bombeiros militares reformados por invalidez. A proposta visa garantir o direito desses profissionais de pagar contribuição previdenciária apenas sobre o valor que excede o teto dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), atualmente estabelecido em R$ 6.433,57.

Uma das novidades é que a nova regra se aplica mesmo se a condição de invalidez se manifestar após o militar já estar aposentado. Atualmente, a contribuição dos militares reformados incide sobre toda a remuneração recebida, com uma alíquota equivalente à das Forças Armadas.

O texto aprovado, um substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado ao Projeto de Lei 3024/20, destaca a importância de trazer mais justiça para os militares reformados dos estados, do Distrito Federal e dos territórios, permitindo que contribuam apenas sobre os valores que superam o teto do RGPS.

O relator, deputado Pastor Eurico (PL-PE), ressaltou que essa medida seria uma forma de compensar o estado de saúde precário dos profissionais devido ao exercício de suas funções.

Além da questão previdenciária, o texto também garante acesso a medicamentos, exames e tratamentos médicos pagos pelo poder público para os militares reformados por invalidez ou com sequelas graves da atividade profissional.

A proposta ainda seguirá para análise das comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada no Senado para se tornar lei. O processo legislativo deve ser acompanhado de perto pelos interessados nessa categoria de servidores, pois a aprovação desse projeto pode representar mudanças significativas em suas condições previdenciárias e de saúde.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Natalia Doederlein


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