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Atriz Cristina Pereira revela ter sido vítima de estupro aos 12 anos durante debate no Festival de Cinema de Gramado






Atriz Cristina Pereira revela ter sido vítima de estupro aos 12 anos

Atriz Cristina Pereira revela ter sido vítima de estupro aos 12 anos

A renomada atriz Cristina Pereira, conhecida por sua carreira televisiva desde os tempos do TV Pirata e com mais de 30 filmes em seu currículo, causou comoção neste domingo (11) ao compartilhar um trauma pessoal. Durante a participação em um debate no Festival de Cinema de Gramado, onde estava presente para a estreia do filme “Clube das Mulheres de Negócios”, a artista fez uma revelação chocante.

Em um momento emocionante, Cristina Pereira revelou pela primeira vez em público que foi vítima de estupro aos 12 anos de idade, enquanto se dirigia para a escola. Com lágrimas nos olhos, ela contou como foi abordada por um homem na rua, que se passava por médico e cometeu o ato violento.

Durante as filmagens do novo filme, a atriz confidenciou o episódio à diretora Anna Muylaert, que a apoiou e foi prontamente abraçá-la. O elenco, majoritariamente feminino, incluindo Irene Ravache, Louise Cardoso, Katiuscia Canoro e o ator Luis Miranda, demonstraram solidariedade e emoção diante do relato corajoso de Pereira.

Apesar da gravidade do ocorrido, Cristina Pereira relatou que na época do estupro, não havia recebido suporte nem da escola, onde estudava em São Paulo, nem de sua família, que a aconselhou a não expor o caso. Ela destacou a importância de trazer à tona temas como gênero e patriarcado, especialmente em obras como “Clube de Mulheres de Negócios”, que propõe uma reflexão sobre o silenciamento e abusos enfrentados por mulheres.

O filme, um dos destaques da competição de longas-metragens em Gramado, promete abordar de forma crítica e sensível as questões de poder e desigualdade de gênero na sociedade contemporânea. A coragem de Cristina Pereira em compartilhar sua história pessoal certamente abre espaço para debates importantes sobre a violência contra as mulheres e a urgência de desconstruir padrões patriarcais.


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