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Projeto de lei obriga transparência total nas despesas com cartão corporativo da administração pública, com exceção para casos de segurança nacional.




Projeto de lei proíbe sigilo em despesas de cartão corporativo

O Senado aprovou por unanimidade o projeto de lei (PL 2.695/2019) que proíbe a classificação de despesas com cartão corporativo de caráter pessoal como sigilosas na administração pública. Isso significa que gastos com alimentação, bebida, telefone, restaurante e hospedagem realizados por agentes públicos não poderão mais ficar fora do conhecimento da população.

Além disso, o projeto determina que os órgãos de todos os Poderes devem divulgar as faturas de quaisquer cartões de pagamento utilizados e as notas fiscais referentes a essas despesas. Essa medida visa trazer mais transparência e controle sobre as despesas realizadas com dinheiro público.

O relator do projeto, Carlos Portinho (PL-RJ), abriu uma exceção para casos que envolvam a segurança nacional. Isso significa que em situações específicas que possam comprometer a segurança do país, os gastos poderão ser mantidos em sigilo. No entanto, essa decisão final caberá ao Senado, que terá a palavra final sobre a manutenção ou não do sigilo em determinados casos.

A votação do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi favorável, e agora o projeto será encaminhado para a Câmara dos Deputados, a menos que haja algum recurso para que a matéria seja votada em Plenário. A expectativa é a de que a proposta seja aprovada também na Câmara, trazendo mais transparência e accountability na gestão das despesas governamentais.


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