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Protestos violentos da extrema direita explodem no Reino Unido, levando caos e violência para várias cidades.




Protestos violentos eclodem no Reino Unido

Protestos violentos eclodem no Reino Unido

No Reino Unido, nos últimos dias, protestos violentos têm se espalhado por várias cidades, com a violência atingindo um novo patamar no último sábado. Agitadores de extrema direita se reuniram em manifestações em todo o país, impulsionados pela desinformação online e por grupos extremistas que buscam criar desordem após um ataque fatal com faca em um evento infantil no noroeste da Inglaterra.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou medidas para conter os protestos, enfatizando que se trata de um grupo determinado à violência e não simplesmente um protesto descontrolado.

Onde ocorreram os tumultos?

O primeiro tumulto teve início na cidade de Southport, no noroeste da Inglaterra, após um ataque fatal com facas em um evento para crianças. Desinformação sobre a identidade do suspeito se espalhou rapidamente, levando a agitação por parte de grupos extremistas de direita.

Confrontos também foram registrados em Londres, Hartlepool, Manchester, Aldershot e Sunderland, com manifestantes se envolvendo em atos de violência contra policiais e incêndios criminosos.

Quais grupos estão por trás dos distúrbios?

Diversos grupos de extrema direita estiveram envolvidos nos tumultos, promovendo a desordem nas redes sociais e incitando manifestações. A English Defence League, conhecida por sua postura anti-Islã e anti-imigração, foi destacada como uma das organizações presentes nos protestos.

O que é a English Defence League?

A English Defence League, fundada em 2009, é um movimento de extrema direita conhecido por protestos violentos e por disseminar propaganda islamofóbica e xenófoba. Com uma postura radical, a organização se destacou por suas ações diretas e por sua presença nas redes sociais.

Por que é tão difícil conter a desordem?

Especialistas apontam que grupos extremistas no Reino Unido adotaram estratégias “pós-organizacionais”, o que dificulta a atuação da polícia para conter os tumultos. As redes sociais têm sido utilizadas como ferramentas de recrutamento e mobilização, permitindo a rápida convocação de manifestantes em curto prazo.

A polícia enfrenta desafios para lidar com protestos relâmpagos e multidões que se organizam em questão de horas, o que demanda novas estratégias e abordagens para conter a violência.


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