Possíveis sucessores de Haniyeh em reunião do Hamas após seu assassinato durante viagem a Teerã






Substituição de alto cargo no Hamas

Vários funcionários de altos cargos do Hamas podem substituir Haniyeh. A escolha deve ser definida em reunião do conselho Shura, o principal órgão consultivo do grupo.

Haniyeh era membro do Hamas desde a fundação do grupo extremista em 1987. Para sucedê-lo, o grupo deve escolher um nome forte, segundo o autor Azzam Tamimi, especialista quando o assunto é o grupo palestino, que está em guerra contra Israel desde outubro de 2023. Veja quem pode suceder Haniyeh.

Morte de líder político do Hamas

O líder político e principal interlocutor do Hamas Ismail Haniyeh, 62, foi assassinado durante viagem a Teerã, no Irã, na quarta-feira (31). A morte de Haniyeh aumenta as tensões de uma guerra regional, após o Irã prometer se vingar.

Hanieyh morreu em um ataque de “projétil de curto alcance” disparado contra sua residência em Teerã. A informação foi divulgada pela Guarda Revolucionária, o Exército ideológico da República Islâmica. O Irã atribui a Israel a operação que terminou com a morte.

Israel reagiu às ameaças e disse estar preparado para a guerra. Yoav Gallant, ministro da Defesa israelense, informou que o estado judeu prefere evitar uma guerra, mas que está “preparado para todas as possibilidades”.

Após a morte do líder político e principal interlocutor do Hamas, Ismail Haniyeh, durante uma viagem a Teerã, no Irã, na quarta-feira (31), surgem especulações sobre quem poderá substituí-lo no comando do grupo extremista Palestino. Haniyeh, que era membro do Hamas desde a fundação em 1987, deixou um vácuo de liderança que precisa ser preenchido com urgência.

De acordo com especialistas como Azzam Tamimi, a escolha do sucessor de Haniyeh deve ser decidida em uma reunião do conselho Shura, que é o principal órgão consultivo do Hamas. O grupo precisa selecionar alguém com perfil forte e capaz de lidar com a guerra em curso contra Israel desde outubro de 2023.

A morte de Haniyeh foi resultado de um ataque com “projétil de curto alcance” contra sua residência em Teerã, conforme divulgado pela Guarda Revolucionária, o Exército ideológico da República Islâmica. O Irã responsabilizou Israel pela operação que culminou na morte do líder Hamas, aumentando as tensões na região e levando o Estado judeu a se declarar preparado para a guerra.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que o país está disposto a todas as possibilidades e prefere evitar um conflito armado, mas está preparado para qualquer eventualidade que possa surgir. A situação delicada na região do Oriente Médio exige cautela e a escolha do novo líder do Hamas terá grandes impactos nas relações entre Israel, Palestina e países vizinhos. Acompanharemos de perto os desdobramentos desse cenário controverso.

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