PGR defende manutenção da prisão de Roberto Jefferson após resistência armada e ofensas a ministra Cármen Lúcia; decisão final nas mãos de Alexandre de Moraes.
Durante a prisão em sua residência, localizada em Comendador Levy Gasparian (RJ), Jefferson disparou tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais federais presentes no local, resultando em um indiciamento por quatro tentativas de homicídio pela Polícia Federal. A Procuradoria-Geral da República aponta que, apesar das alegações de problemas de saúde feitas pela defesa de Jefferson, ele deve permanecer sob custódia, com a ressalva de que uma junta médica oficial irá avaliar suas condições de saúde.
A defesa alega que o ex-deputado possui colangite, uma inflamação no fígado, entre outras doenças que tornariam inviável a manutenção da prisão. Diante disso, a PGR solicita que a junta médica oficial indique os tratamentos necessários à saúde de Jefferson e se há contraindicações para o tratamento em ambiente prisional ou hospitalar.
A decisão sobre a solicitação de soltura de Roberto Jefferson ficará a cargo do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, não estando estabelecido um prazo para a tomada de decisão. O desdobramento desta situação envolvendo o ex-deputado e a resposta do STF serão acompanhados atentamente nos próximos dias.