DestaqueUOL

Maduro tenta afastar representantes brasileiros das eleições venezuelanas, mas enfrenta resistência do governo Lula



Artigo Jornalístico

Cobertura Jornalística: TSE brasileiro é “desconvidado” por Maduro para fiscalizar eleições na Venezuela

A ministra Carmen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil, havia decidido enviar representantes brasileiros para atender ao pedido da Justiça eleitoral venezuelana. No entanto, o ditador Nicolás Maduro começou a perceber uma possível ameaça às suas chances de vitória nas eleições. Para isso, recorreu a táticas questionáveis.

Inicialmente, Maduro utilizou a estratégia do medo, fazendo alusão a um possível “banho de sangue” no país. Em seguida, adotou o discurso bolsonarista de que as urnas brasileiras não são auditáveis. O ditador sabia que remexer essa ferida era um risco, principalmente após os ataques que o ex-presidente Jair Bolsonaro fez ao Judiciário brasileiro.

Bolsonaro, vale lembrar, foi considerado inelegível por utilizar a estrutura do Palácio do Planalto de forma indevida e por proferir acusações infundadas contra o sistema eleitoral brasileiro. Nesse contexto, como aceitar falsas acusações vindas de Maduro?

Além disso, Maduro também criticou outros países, mas deixou claro que seu cálculo era político. Caso planeje fraudar as eleições, não deseja a presença do TSE brasileiro para fiscalizar o processo. Para ele, é mais conveniente criar uma situação desconfortável e praticamente “desconvidar” o órgão brasileiro de monitoramento.

Enquanto isso, o governo Lula permanece tolerando as afrontas de Maduro e reforçando sua posição no cenário internacional.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo