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Escândalo na seleção argentina: Jogadores entoam música racista e transfóbica contra a seleção francesa após conquista da Copa América 2024.

Escândalo envolvendo seleção argentina gera demissão de subsecretário

Em meio a um grande escândalo, o ex-subsecretário Julio Garro se manifestou após ser demitido do governo de Milei. Agradecendo por ter sido escolhido para compor a equipe e lamentando a sua saída, Garro afirmou: “Lamento muito se o meu comentário ofendeu alguém, essa nunca foi a minha intenção. Por isso, coloquei meu cargo à disposição, mesmo estando sempre do outro lado da discriminação em todas as suas formas”.

Entenda o caso

Na madrugada da última segunda-feira, um vídeo viralizou mostrando jogadores da seleção argentina cantando uma música racista e transfóbica contra a seleção francesa. O momento constrangedor foi capturado por Enzo Fernández, jogador que fazia uma transmissão ao vivo no Instagram no ônibus do time nacional após a conquista da Copa América 2024.

A letra da música fazia referências ofensivas à origem dos jogadores franceses, insinuando que eles eram de Angola, relacionavam-se com travestis e tinham ascendência nigeriana e cambojana, mesmo sendo franceses no passaporte. O vídeo causou revolta e indignação nas redes sociais.

Enzo Fernández se pronunciou na noite de terça-feira, pedindo desculpas pelo ocorrido. Em seus stories, o jogador reconheceu que a canção transmitida continha linguagem ofensiva e afirmou que não havia justificativa para o comportamento da seleção argentina.

O episódio levou à demissão do subsecretário Julio Garro, que estava envolvido no governo de Milei. A repercussão do caso continua intensa nas redes sociais e na imprensa argentina, gerando debates sobre racismo, discriminação e respeito no esporte.

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