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Presença de Javier Milei na Cpac chama atenção para diplomacia argentina sob o ultraliberalismo e ausência em cúpula do Mercosul




Artigo sobre política externa de Javier Milei

A diplomacia argentina sob o ultraliberalismo de Javier Milei

A presença de Javier Milei na conferência de direita Cpac, em Balneário Camboriú (SC), no domingo (7), voltou a chamar a atenção para a diplomacia argentina sob o ultraliberal. Para ir ao evento em que encontrou Jair Bolsonaro (PL), Milei ignorou a possibilidade de uma reunião com o presidente Lula (PT) e se ausentou de uma cúpula do Mercosul.

Depois de o argentino ter postado novos ataques ao petista, o Itamaraty se preocupava com o tom do discurso dele na Cpac, mas Lula foi poupado. Assim, as falas de autoridades brasileiras focaram a ausência de Milei no encontro do bloco sul-americano. “Quem perde é ele”, afirmou Lula, no Paraguai.

O argentino parece usar viagens internacionais como uma compensação para dificuldades domésticas, e fatores que apareceram na vinda dele ao Brasil já tinham sido vistos. Nas idas aos EUA, Milei se encontrou com Donald Trump, mas não com o presidente Joe Biden; na Espanha, comprou uma crise com o governo de Pedro Sánchez.

O episódio desta quinta-feira (11) do Café da Manhã trata da política externa de Javier Milei e analisa o que tem de fumaça e de fogo no tom do presidente argentino. O podcast ouve Regiane Bressan, professora de relações internacionais da Unifesp, pesquisadora de temas ligados à América Latina. O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Carolina Moraes e Lucas Monteiro. A edição de som é de Raphael Concli.


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